terça-feira, 20 de novembro de 2007

L.A. woman, you're my woman

Jim Morrison. The Doors. California. Drugs. Psychedelic. Euforia. Erotic Politicians. Lizard King. Boulevard. Mr Mojo Rising. "Our best record since the debut". Serão keywords suficientes?  Aqui fica mais uma: L.A. Woman.



A um dos mais perfeitos discos de Rock de sempre, aqui fica a minha breve homenagem a cada irrepetível faixa, a cada precioso momento contido nestes 50 minutos.

01 - The Changeling
02 - Love Her Madly
03 - Been Down So Long
04 - Cars Hiss By My Window
05 - L.A. Woman
06 - L'America
07 - Hyacinth House
08 - Crawling King Snake
09 - The Wasp
10 - Riders On The Storm

domingo, 11 de novembro de 2007

Finalmente, The Shins!

Questiono-me constantemente acerca das razões que me fazem gostar tanto desta banda. Eis, então, a minha simples teoria: para jovens que não querem sê-lo, assim se revendo na poética manipulada (mas com propósito) dos Shins, ou ainda para os menos jovens que respiram alguma fantasia alimentada por ambiências adocicadas, a banda cumpre totalmente ambos propósitos. Com eles nadamos em delírios sonhados por um qualquer adolescente em vésperas de se deprimir e finalmente aceitar um destino monótono. Viola-nos simultaneamente a dura lírica que, por entre cenários inspirados em Pet Sounds ou a invulgar Rock Opera que nos leva até Pepperland - Yellow Submarine -, nos adverte e canta (e aqui submeto o termo canto a um enquadramento épico, qual sereia camoneana, anunciando o destino trágico que anseia impôr-se - a submissão à "ocidentalidade"). Uma violência muito contida e almofadada.
Identifico-me com o primeiro dos perfis, aquele que se vê obrigado a crescer pela cinzenta realidade que o rodeia. Mas muito me revejo também na segunda personagem, guardando no âmago uma pequena esperança de que o mundo ainda pode ser encarado com alguma ingenuidade. E porque somos plenos em contradições e dualidades, a música dos Shins só pode fazer sentido.

The Shins - Saint Simon