quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Uma viagem ao outro lado do Atlântico - parte 1

Do meu correspondente especial para assuntos estrangeiros, Miguel Pereira, uma actualização do que se tem feito, musicalmente, pela cidade que jamais dorme.


Sonia Szajnberg Trio

Pois é (é bonito começar assim uma estória). Como prometido ao meu amigo Ziegler, criador deste blog e meu tutor neste mundo que é a música, chegou a minha vez de juntar a minha experiência a este laboratório que em pouco tempo será a biblia daqueles que gostam de música mas já esgotaram todas as combinações possíveis do myspace. Aqui se acrescenta um pouco mais de cor a esta palete.
Voltei recentemente de uma viagem a Nova Iorque. É tudo aquilo que dizem. A experiência musical não poderia ter sido mais eclética. Se calhar poder-se-iam fazer 5 posts diferentes. Desde bandas de GlamRock (com página como não podia deixar de ser - infelizmente não tenho o link) a tocar numa estação de metro, a flautistas chineses a tocar em pleno Central Park. Acredito que todos os géneros musicais têm fãs algures em Nova Iorque. Para aqueles que deliram com o trash metal e speed metal, sugiro uma ida ao St.Mark's Place.


Foram dedicadas 3 noites para assistir a diferentes espectáculos.
Os links postados são páginas de myspace ou oficiais das bandas que se ouviu: um ré bemol vale mais do que mil palavras.


1ª Noite: Melvin Taylor - Terra Blues


Este espaço, em plena Greenwich Village, não acusa o peso de um BlueNote ou Village Vanguard, sendo que o ambiente é bastante mais relaxado e escuro (à boa maneira blue). Completamente desconhecido para mim, como todos os outros nomes citados adiante, o homem revelava uma técnica (nunca tinha visto ninguem a tocar no braço da guitarra com a mão virada ao contrário!) digna de um Stevie Ray Vaughn (mas não branquela). Por acaso até tocou o Texas Flood, que está na página. Que experiência! Blues ao vivo é tocante, faz-te querer abanar a cabeça lentamente e fazer caretas quando o guitarrista (neste caso o Melvin) ataca aquelas notas agudas e chorosas. Para aqui vai o "Graças a Deus que gosto de música" nº1. Se pudesse tinha lá ficado a ouvir os 3 sets (hábito das casas nova-iorquinas, terem intervalos para "smoke a cigarette").


A segunda parte deste artigo será postada brevemente...

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